A partir deste sábado, a Secretaria da Segurança Pública vai mostrar
suas estatísticas criminais de acordo com os bairros e as cidades do
Estado em uma versão própria para smartphones e tablets. Quem estiver na
Lapa, zona oeste de São Paulo, por exemplo, poderá acessar em seu
celular os dados sobre roubos e furtos do bairro atendido pelo 7.º
Distrito Policial.
Esse é o primeiro passo da secretaria para a criação de uma
aplicativo que deve estrear em 60 dias por meio do qual será possível,
por exemplo, saber como chegar facilmente ao DP mais perto.
"A ideia é que, se a pessoa for vítima de um crime, possa descobrir
por meio do aplicativo qual a delegacia mais próxima e o caminho até
ela", afirmou Carlos Henrique Poço, gerente de projetos do grupo de
tecnologia da informação da secretaria. O futuro aplicativo poderá
também trazer gratuitamente informações, como dicas de segurança e
alertas para a população sobre a criminalidade em um bairro ou cidade.
Além dos dados criminais, a população poderá obter atestados de
antecedentes por meio da versão do site da secretaria
(www.ssp.sp.gov.br) para smartphones e tablets. Pessoas físicas e
jurídicas podem requisitar a informação. Um código que será dado ao
usuário vai certificar a autenticidade do atestado.
De acordo com Poço, de 4 mil a 5 mil pedidos de atestados são feitos
diariamente para a secretaria. O site atual da secretaria registra cerca
de 15 mil acessos por dia e o gerente de projetos estima que esse
movimento deve crescer 5% a 6% com os novos serviços específicos para
tablets e smartphones.
O acesso a dados criminais por meio de smartphones e tablets também é
possível por meio de um aplicativo feito por uma empresa privada.
Trata-se do SafeCity, desenvolvido pela i4People. O aplicativo usa dados
das Secretarias da Segurança do Rio e de São Paulo para mapear o crime
nas capitais dos dois Estados e cruza esses dados com dicas e serviços
para quem está em cada um dos bairros - são informações sobre a
delegacia ou o hospital mais próximo, por exemplo - com a localização do
usuário. Mas não é gratuito. Para baixá-lo hoje em seu telefone ou
tablet, é preciso pagar US$ 2,99. As informações são do jornal O Estado
de S. Paulo.
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/geral,sp-dados-sobre-violencia-chegam-aos-celulares,887158,0.htm
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